Aluno que sonha com um futuro profissional, inicialmente necessita de uma formação superior. Ele precisa, também, de experiências para que comece bem na área que escolheu. Com isso existem os chamados estágios, que são, conforme a Lei nº 11.788 da Presidência da República, ‘ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, [...] na modalidade profissional da educação de jovens e adultos’.
O estágio deveria ser obrigatório para todos os alunos de cursos superiores, pois traz uma imensa bagagem profissional garantindo experiência a ser colocada em prática em todos os dias no trabalho. Com o aprendizado teórico, na faculdade, e prático, na empresa, tem-se uma qualificação maior podendo abrir facilmente as portas para o mercado de trabalho e conseguir um emprego efetivo.
Mas há mais pontos negativos do que positivos no estágio. Nesta área entram em questão vários problemas que envolvem os alunos, de certa forma, injustiças criadas ao longo dos anos pelas empresas. No primeiro momento as empresas contratam estagiários para cumprir com a lei e dar oportunidade aos estudantes que trabalham tendo aprendizado na função. Contudo, com o tempo o estagiário começa a trabalhar como um profissional formado, sem ganhar qualquer benefício de um cargo efetivo.
Por experiência própria, estágios assim trazem certo tipo de desconforto ao aluno, falta de respeito quanto ao profissional e à lei do país, podendo levar a desistência do estudante quanto à sua escolha profissional. Fazer estágio é, sem dúvida nenhuma, fazer algo produtivo, além de aprender como lidar e o que você terá de fazer na prática quando realmente estará exercendo na profissão. Todo e qualquer tipo de emprego deve-se ser respeitado e cumprido conforme as leis nelas redigidas, para que assim a empresa e o profissional cresçam juntos.
Elias Leschewitz, estagiário e estudante de comunicação.
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